A tecnologia se consolidou em diversos setores, e o setor de laticínios, em particular, se destaca como um exemplo de como ela pode ser utilizada para modernizar as operações. Essa transformação não visa apenas aumentar a produtividade, mas também o bem-estar animal e um futuro mais sustentável para o setor.
Monitoramento de saúde animal é a tecnologia mais adotada
Dados de pesquisa recente mostram que dois terços das fazendas leiteiras já utilizam pelo menos uma forma de tecnologia de alimentação ou monitoramento. As ferramentas mais comuns são:
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Coleiras e brincos de monitoramento de saúde
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Rastreamento individual de dados via etiquetas
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Software para eventos de saúde
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Câmeras de vigilância no rebanho
83% dos produtores usam essas soluções principalmente para acompanhar a saúde de animais individualmente, o que demonstra o avanço da tecnologia de precisão na pecuária leiteira.
Sistemas automatizados ainda enfrentam baixa adoção
Apesar do crescimento em tecnologias de monitoramento, houve queda no uso de:
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Alimentadores automatizados para bezerros
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Bolos ruminais de monitoramento
Além disso, tecnologias como sistemas de injeção automatizada e monitoramento de bezerros ainda têm uso limitado nas propriedades.
Monitoramento da produção e qualidade do leite segue abaixo do esperado
Apenas 40% dos produtores utilizam alguma tecnologia específica para produção e qualidade do leite. Entre elas, o destaque vai para:
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Softwares de integração de dados, utilizados por 27% dos operadores
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Planos de adoção futura, com 30% dos produtores prevendo implementar esse tipo de ferramenta nos próximos 3 a 5 anos
Por outro lado, tecnologias em tempo real para saúde do úbere e detecção precoce de mastite ainda apresentam baixa aceitação.
As informações são do Dairy Herd, traduzidas e adaptadas pela equipe MilkPoint