O leite se mantém como um dos pilares nutricionais mais importantes da dieta humana, sendo reconhecido por seu alto valor biológico e por fornecer nutrientes essenciais como cálcio, vitamina D e proteínas de alta qualidade, em diferentes fases da vida.
Paralelamente, sua relevância industrial é inquestionável - atuando como matéria-prima fundamental para mais de 1.200 derivados lácteos que abastecem o mercado global. No entanto, o setor enfrenta um paradoxo crescente: enquanto o consumo de lácteos continua expressivo, pesquisas recentes revelam que 35% dos consumidores brasileiros relatam algum tipo de desconforto após ingerir esses produtos (ABIA, 2023). Esse cenário tem impulsionado um crescimento de 22% no mercado de alternativas lácteas, criando tanto desafios quanto oportunidades para a cadeia produtiva (Euromonitor, 2024).
Neste contexto, o artigo busca esclarecer as diferenças fundamentais entre as duas principais condições adversas relacionadas ao consumo de lácteos – a Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV) e a Intolerância à Lactose –, frequentemente confundidas por consumidores e até mesmo por profissionais da saúde. Além de diagnosticar o problema, o texto apresenta soluções tecnológicas disponíveis para que a indústria possa atender esse público crescente sem perder espaço no mercado, capitalizando essa demanda como diferencial estratégico.
Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV): Entendendo o Mecanismo e Seu Impacto
A Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV) representa uma resposta exagerada do sistema imunológico às proteínas presentes no leite bovino, principalmente às caseínas e às proteínas do soro (Brasil, 2022a). Esta condição afeta predominantemente crianças de zero a dois anos, com prevalência variando entre 2% a 3% na população pediátrica brasileira (Brasil, 2022a).
Segundo Fiocchi et al., 2022, os principais fatores associados ao desenvolvimento da APLV incluem:
-
Introdução precoce de fórmulas infantis à base de leite de vaca (antes dos 6 meses de idade);
-
Exposição indireta através do leite materno, devido ao consumo materno de lácteos;
-
Predisposição genética
Manifestações Clínicas
A APLV pode se manifestar de três maneiras, de acordo os diferentes mecanismos imunológicos associados aos sintomas, conforme a Tabela 1:
Tabela 1. Tipos resposta imunológica e sintomas da Alergia à Proteína do Leite de Vaca:
Categoria |
Mediada por IgE |
Não mediada por IgE |
Resposta mista |
Mediador imunológico |
IgE |
Principalmente células T |
IgE e células T |
Início dos Sintomas |
Rápido - até 2 horas após a ingestão |
Tardio - de 48h a 7 dias após a exposição |
Variável |
Sintomas principais |
Cutâneos, respiratórios e gastrointestinais |
Principalmente gastrointestinais |
Combinação dos sintomas das duas formas anteriores |
Observações |
Pode causar anafilaxia em casos graves |
Mecanismo não elucidado completamente |
Envolve características das formas mediada e não mediada |
Fonte: Elaborada pelos autores (2025).
Diagnóstico
O diagnóstico de APLV é baseado em uma combinação de fatores. O primeiro o é o entendimento do histórico clínico e o exame físico do paciente, associado a uma dieta de exclusão, que consiste na retirada completa do consumo de produtos lácteos por, pelo menos, 4 semanas, a fim de observar a manifestação dos sintomas.
De forma complementar, existe o teste cutâneo de leitura rápida (prick test), e a interpretação adequada da mensuração de IgE específica, que também auxiliam na identificação da reação alérgica mediada por IgE (Filho, W. R. et al., 2014; Brasil, 2022a).
O padrão ouro para diagnóstico é o teste de provocação oral (TPO), em que o paciente ingere o alimento e se apresentar reação alérgica, o resultado é confirmado. Em casos raros de manifestação de síndromes gastrointestinais, também pode ser necessária a realização do exame de endoscopia digestiva juntamente com a biópsia (Brasil, 2022a).
Figura 1. Testes diagnósticos para a Alergia à Proteína do Leite de Vaca, preconizados pelo Ministério da Saúde.
Fonte: Elaborada pelos autores (2025).
Alternativas para pessoas com APLV e para a indústria de laticínios
O manejo da APLV exige uma abordagem integral e baseia-se na exclusão das proteínas do leite de vaca da dieta, devendo-se também evitar a inalação e o contato com a pele. No entanto, é fundamental garantir a reposição nutricional, particularmente de cálcio, vitamina D e proteínas de alta qualidade. A intervenção com medicamentos, como anti-histamínicos, deve ser feita em casos de crise alérgica ou manifestações crônicas de alergia (Brasil, 2022a).
Para lactentes, as diretrizes recomendam fórmulas especiais como primeira linha de tratamento. As fórmulas extensamente hidrolizadas, onde as proteínas do leite são quebradas em fragmentos menores, representam a opção mais comum. Nos casos mais graves ou quando há persistência dos sintomas, fórmulas à base de aminoácidos livres são indicadas. Para crianças acima de seis meses, fórmulas de soja podem ser consideradas, embora seu uso requeira avaliação cuidadosa devido ao potencial alergênico (Brasil, 2022a).
O leite de outras espécies animais tem sido estudado como alternativa potencial. O leite de cabra apresenta menor concentração de proteínas frequentemente envolvidas nas reações alérgicas, mostrando-se uma opção para alguns casos específicos (Nayik et al., 2022). Já o leite de búfala, contendo exclusivamente a variante A2 da β-caseína, não produz o peptídeo associado a processos inflamatórios e desconforto gastrointestinal durante a digestão (Nogueira et al., 2025).
Mas atenção! Estas alternativas não são hipoalergênicas. Eles ainda contêm proteínas com risco de reatividade cruzada, podendo desencadear alergias em indivíduos sensíveis. Portanto, seu uso deve ser sempre precedido de avaliação médica e exames específicos para confirmar a segurança do consumo (Benjamin-van Aalst et al., 2024).
Para a indústria de laticínios, este cenário representa tanto desafios quanto oportunidades. O desenvolvimento de linhas de produção dedicadas a fórmulas hipoalergênicas, associado a processos tecnológicos inovadores como a hidrólise enzimática avançada e sistemas de filtragem seletiva, tem permitido oferecer produtos mais seguros. Este movimento acompanha uma tendência de mercado clara, com o segmento de fórmulas especiais que apresentam crescimento anual de 25% (Euromonitor, 2024).
A adequada rotulagem desses produtos, em conformidade com as diretrizes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que estabelece regras claras para declaração de alérgenos, completa a abordagem integrada de cuidados, permitindo que os consumidores façam escolhas seguras e informadas (BRASIL, 2022b).
Intolerância à lactose: definição, mecanismos e sintomas
A intolerância à lactose é uma disfunção caracterizada pela capacidade reduzida em digerir a lactose, devido a deficiência ou ausência da enzima beta-galactosidase, também conhecida como lactase (Brasil, 2018). Essa condição acomete cerca de 70% da população mundial, mas não envolve o sistema imunológico como a APLV. Além disso, as manifestações começam a partir dos dois anos, sendo mais comum após os 5 anos de idade (Shafi, A. & Husain, Q., 2022). Os mecanismos de intolerância à lactose são sintetizados na Tabela 2.
Tabela 2. Mecanismos de Intolerância a Lactose e suas características principais
Mecanismo de Intolerância à Lactose |
Descrição |
Características principais |
Hipolactasia adulta (deficiência primária) |
Forma mais comum, causada pela ausência de alelo que mantém a produção de lactase |
Tende a se manifestar após os 2 anos de idade, inclusive na adolescência ou fase adulta |
Deficiência secundária |
Decorre de lesões, infecções ou toxinas que afetam a mucosa intestinal, especialmente no duodeno |
É temporária: a produção de lactase pode ser restaurada após a recuperação da mucosa |
Intolerância congênita à lactose |
Doença genética rara causada por mutação no gene da lactase |
Ausência total ou quase total da enzima desde o nascimento; sintomas surgem nas primeiras ingestões de leite |
Intolerância neonatal |
Acontece em bebês prematuros, antes do início da expressão da lactase no intestino |
Transiente: à medida que o intestino amadurece, a produção de lactase tende a se normalizar |
Fonte: Adaptado de Shafi, A. & Husain, Q., 2022.
A lactose é o principal carboidrato do leite e apresenta-se como um dissacarídeo, composto por glicose e a galactose. Para ser absorvido no sistema digestivo, é necessário realizar a quebra desse dissacarídeo, através da lactase. No entanto, a deficiência da secreção dessa enzima pelo intestino delgado, resulta em uma quebra ineficiente da lactose e na sua má digestão.
As bactérias intestinais promovem a fermentação da lactose não digerida, produzindo ácidos graxos de cadeia curta e gases, como o gás carbônico (CO2), hidrogênio (H2) e metano (CH4) que são absorvidos e liberados de forma parcial pelos pulmões. Os metabólitos da fermentação também podem causar flatulência, dores abdominais e outros sintomas no trato gastrointestinal (Catanzaro, R., Sciuto, M., Marotta, F., 2021; Shafi, A. & Husain, Q., 2022).
Figura 2. Fisiologia da digestão da lactose
Fonte: Elaborado pelos autores, 2025.
Sintomatologia
O quadro clínico apresentado é proporcional à quantidade ingerida de lactose. O início dos sintomas pode se manifestar de forma rápida, entre 30 minutos a 4 horas após a ingestão. As principais manifestações são gastrointestinais, incluindo dores abdominais, flatulência, diarreia, sensação de inchaço no abdômen, náusea e, em alguns casos, vômitos (Shafi, A. & Husain, Q., 2022).
Diagnóstico
Iniciar com o histórico clínico e exame físico do paciente é essencial para a identificação da condição e orientação para exames adicionais.
O teste respiratório do hidrogênio expirado, é considerado o padrão-ouro e mensura a concentração de hidrogênio (H2) liberado na respiração após a ingestão de lactose, indicando se houve a má absorção da lactose e sua fermentação. O teste de curva glicêmica, também é uma alternativa de diagnóstico e determina a quantidade de glicose no sangue após a ingestão da lactose. Um exame bastante preciso, embora seja invasivo, é a biópsia da mucosa duodenal para detectar a atividade da lactase (Shafi, A. & Husain, Q., 2022).
Os testes genéticos são realizados para complementar o diagnóstico de intolerância à lactose. Esse exame consiste na análise do DNA do paciente para detectar variações genéticas associadas a persistência ou não da enzima lactase, avaliando a predisposição genética de uma população à constância dessa enzima no organismo. A realização de pesquisas que identifiquem esses marcadores genéticos nas diferentes populações do mundo, permite o aprimoramento da acurácia dos testes genéticos e melhor precisão no diagnóstico da intolerância à lactose (Ponte et al., 2016; Shafi, A. & Husain, Q., 2022).
Figura 3. Etapas do diagnóstico para Intolerância à Lactose
Fonte: Elaborado pelos autores, 2025.
Alternativas para a Intolerância à lactose: Opções para consumidores e para a indústria de laticínios
Diferentemente da APLV, a intolerância à lactose não exige a exclusão total de lácteos da dieta. Para os consumidores, as principais alternativas incluem o consumo de produtos lácteos com baixo ou zero teor de lactose, que am por processos industriais, onde a lactose é pré-digerida pela adição da enzima lactase. Essa tecnologia permite manter os valores nutricionais do leite, incluindo cálcio e vitamina D, enquanto elimina os desconfortos digestivos (Brasil, 2018).
Além dos produtos industrializados, alternativas como queijos maturados e leites fermentados (iogurtes, kefir, coalhada) são opções viáveis, pois contêm naturalmente menores teores de lactose devido aos processos de fermentação bacteriana empregados na fabricação. Para casos de consumo eventual, a suplementação oral de lactase se mostra eficaz quando ingerida antes do consumo de lácteos convencionais (Shafi & Husain, 2022).
Para a indústria de laticínios, esse cenário representa uma oportunidade de mercado em expansão. A produção de linhas especiais zero lactose requer investimentos em tecnologia enzimática e controle de qualidade para garantir a completa hidrólise da lactose, além de adequação à regulamentação de rotulagem (BRASIL, 2022b). Paralelamente, o desenvolvimento de produtos fermentados com culturas probióticas específicas pode oferecer duplo benefício: redução natural da lactose e promoção da saúde intestinal.
Vale ressaltar que a escolha entre essas alternativas deve considerar o grau de intolerância de cada indivíduo, sendo essencial o acompanhamento profissional para garantir a adequação nutricional.
Figura 4. Quantidade aproximada de lactose em alguns produtos lácteos.
Fonte: OPAS, 2017.
Leite A2: Alternativa Limitada para Casos Específicos
Dentre as opções disponíveis no mercado, o leite A2 surge como uma alternativa interessante, porém com aplicações restritas. Produzido exclusivamente por vacas com o genótipo A2A2, esse tipo de leite contém apenas a variante A2 da beta-caseína, que se diferencia da beta-caseína A1 (presente no leite convencional). Essa diferença estrutural impede a formação do peptídeo associado a processos inflamatórios e desconforto gastrointestinal em indivíduos sensíveis (Barbosa, et al., 2019).
Embora o leite A2 possa oferecer melhor digestibilidade para pessoas com sensibilidade específica à beta-caseína A1, suas limitações devem ser destacadas, a fim de evitar riscos. Primeiramente, não se trata de um produto hipoalergênico, pois contém outras proteínas potencialmente alergênicas, sendo, portanto, inadequado para quem tem alergia à proteína do leite de vaca (APLV).
Quanto à lactose, embora o leite A2 convencional mantenha o mesmo teor de lactose do leite comum, já existem no mercado versões de leite A2 submetidas ao processo de hidrólise enzimática, resultando em produtos com teor zero lactose.
Essa combinação - ausência de beta-caseína A1 e remoção da lactose - pode ser particularmente benéfica para consumidores que apresentam desconfortos digestivos não caracterizados como APLV, mas não como uma solução universal (Carvalho, et al., 2024).
Para a indústria de laticínios, o desenvolvimento de leite A2 zero lactose representa uma oportunidade de atender a um nicho de mercado ainda mais específico, agregando valor aos produtos. Para isso são necessários investimentos na genotipagem dos rebanhos ou seleção de fornecedores certificados, além das estratégias industriais de deslactosação. Estudos recentes indicam que o segmento de leite A2 deve expandir a uma taxa composta anual 9,8% entre 2023 e 2030, atingindo um valor de mercado de US$ 25,6 bilhões até o final da década (Grand View Search, 2023).
Considerações finais
O cenário atual apresenta desafios significativos, mas também oportunidades promissoras para a indústria de laticínios no atendimento a consumidores com restrições. Para aqueles com alergia à proteína do leite de vaca (APLV), o desenvolvimento de fórmulas infantis extensamente hidrolisadas e à base de aminoácidos representa uma linha essencial de produtos. Estas soluções, embora com custos de produção mais elevados, permitem margens de lucro interessantes, especialmente quando associadas a programas de orientação nutricional.
Já no caso da intolerância à lactose, as possibilidades são ainda mais diversificadas. A indústria pode investir em linhas de leite e derivados submetidos à hidrólise enzimática completa, resultando em produtos zero lactose que mantêm todas as propriedades nutricionais originais. Alternativamente, o desenvolvimento de queijos maturados naturalmente reduzidos em lactose e de leites fermentados com culturas probióticas específicas oferece opções adicionais, combinando benefícios digestivos com apelo funcional.
Além disso, a rotulagem clara e precisa, conforme regulamentado pela ANVISA (Brasil, 2022b), é essencial para auxiliar os consumidores na escolha de alimentos adequados às suas necessidades.
Combinando orientação profissional, inovação tecnológica e informação transparente, é possível garantir que pessoas com restrições aos lácteos mantenham uma dieta equilibrada, sem abrir mão dos benefícios nutricionais desses alimentos. Assim, tanto a saúde do consumidor quanto o crescimento do setor lácteo são preservados, promovendo bem-estar em todas as fases da vida.
Autores:
Júlya Beatriz Martins da Silva Lopes, Mestranda do Programa de Pós-Graduação em ciência e Tecnologia de Alimentos - UFG e membro Laboratório de Inovação e Pesquisa LIP/A/ EVZ/UFG
Ana Carolina Martinez de Oliveira - Mestranda do Programa de Pós-Graduação em ciência e Tecnologia de Alimentos - UFG e membro Laboratório de Inovação e Pesquisa LIP/A/ EVZ/UFG
Lanussy Campos da Silva Dantas – Laboratório de Microbiologia de Alimentos – LMA/ A/UFG
Prof. Dr. Moacir Evandro Lage, Professor e Pesquisadora do Laboratório de Inovação e Pesquisa LIP/A/ EVZ/UFG
Profa. Dra. Clarice Gebara Muraro Serrate Cordeiro, Professora e Pesquisadora do Laboratório de Inovação e Pesquisa LIP/A/ EVZ/UFG
Profa. Dra. Francine Oliveira Souza Duarte, Professora e Pesquisadora do Laboratório de Inovação e Pesquisa LIP/A/ EVZ/UFG
Profa. Dra. Iolanda Aparecida Nunes, Professora e Pesquisadora do Laboratório de Inovação e Pesquisa LIP/A/ EVZ/UFG
Prof. Dr. Cristiano Sales Prado, Professor e Pesquisadora do Laboratório de Inovação e Pesquisa LIP/A/ EVZ/UFG
Profa. Dra. Cíntia Minafra, Professora e Pesquisadora do Laboratório de Inovação e Pesquisa LIP/A/ EVZ/UFG
Profa. Dra. Valéria Quintana Cavicchioli, Professora e Pesquisadora do Laboratório de Inovação e Pesquisa LIP/A/EVZ/UFG
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